domingo, 23 de dezembro de 2007

passado

nunca pensei
meus poemas atravessando
o tempo
fazendo cócegas
nos teus pés macios
sendo um muro invisível
entre tu e o novo passageiro

nunca pensei
meus poemas povoando
a estante do teu quarto
se aninhando
nas velhas teias de aranha

querendo ser presente
quanto tudo já passou

Um comentário:

Maíra disse...

ACHO QUE POESIAS COMO ESTAS QUE ESTÃO NESTE BLOG
NUNCA FICAM NO PASSADO, QUEM GOSTA E QUEM DÁ VALOR
AS LEVA ETERNAMENTE
BJUS MAÍRA